sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
RESPEITE A NATUREZA
RESPEITE A NATUREZA
Um sol inconstante
tornava aquela tarde abafada e com jeito de que não demoraria muito para
desabar um temporal. Precisávamos de chuva para começar a arar a terra, pois já
era tempo do plantio de algodão e outras sementes. A agricultura era o único
recurso que conduzia aquele pequeno vilarejo e região ao desenvolvimento...
A terra sempre foi
amiga do homem do campo, principalmente daqueles que respeita a natureza e que
quando lança uma semente no chão a faz com o mesmo cuidado de quem cuida de uma
criança. Depositando em cada semente que nasce o seu amor verdadeiro e cuidado
até que com alegria colha os frutos. Todas as plantas são seres vivos. Seu
sangue possui outra coloração distinta de nós outros animais viventes. No
entanto em que são elas inferiores? Sem elas não estaríamos aqui. Não teríamos
como sobrevivermos, nem nós e nenhum outro tipo de animal. A mais
insignificante das sementes que germina na terra tem um grande valor...
A natureza deveria
ser respeitada por todos nós humanos em todos os sentidos, pois ela vive e é
vida abundante para todas as espécies existentes. Um lembrete a todos nós
humanos: A natureza não precisa de nós para existir e sim somos nós que
precisamos dela para sobreviver. Ainda que venhamos a destruir ela depois de
algum tempo se recomporá e nós para onde vamos refugiar?
Convido hoje a
todos os seres humanos que lance a terra algum tipo de semente. Se não possui
terra, plante nas terras do governo. Quem sabe um dia você estará colhendo os
frutos do que plantou. Quantos animais estarão sendo beneficiados pela aquela
sua sementinha lançada a terra e que germinou. Faça a sua parte. Não espere
pelos os outros. Cumpra tão somente o seu papel de amor pela natureza.
Lembre-se: A terra dá! Basta tão somente plantar. Plante uma arvore qualquer,
um pé de alface, rúcula, laranjeira, limão, manga, uma roseira, mas plante.
Quem sabe a natureza deixará os filhos de nossos filhos viverem em paz...
Francis Perot
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DESCONFIE DA HISTÓRIA
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Expressões espirituais do verbo
Expressões espirituais do verbo
O verbo que se fez carne
e habitou entre nós
assim compreendemos
os desígnios de Deus.
No poetar do Mestre
tudo foi criado
pela palavra
e tudo o quanto
Ele criou foi bom.
Assim nasceu
um dos mais belos
contos de amor,
e desde então
o sublime poeta
através das
expressões verbais
cultiva a sua lavoura
aqui na terra...
Francis Perot
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Meu pé de abóbora
Poesia da poetisa Marisa de Aquino Azevedo (Anjopoesia)
Meu pé de abóbora
Que surpreendente
como uma estrela cadente,
o nascimento
do meu pé de abóbora
ontem um botão
hoje uma linda flor que aflora
Que linda criação
Vê-la na terra
Desde seu nascimento
Cresce na cidade ou na serra
Nos dando a alimentação
E pela sua beleza
a linda ornamentação....
Anjopoesia
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
VAI PRA BAIXA DA ÉGUA - CORDEL
VAI PRA BAIXA DA ÉGUA
1
No sertão da Paraíba no
ano
De mil novecentos e
quarenta
Pra mandar alguém pro
inferno
Não mudava nem a
vestimenta
A expressão que era mais
usada
Até hoje o nordestino argumenta...
2
Vai pra baixa da égua
Com essa conversa fiada
Filhos desobedientes
Aqui não estão com nada
Aprenda a dar graças a
Deus
Nesta terra abençoada...
3
Então vou contar uma
história
Que um dia aconteceu
Já faz um bom tempo
O personagem já morreu
Teve a sua fazenda roubada
E tudo o que Deus deu...
4
Jovem de uma família
humilde
Porém honesto e
trabalhador
Pelas bandas daquele
sertão
Muitos sentiam por ele
amor
Nasceu no mundo pra ser
dono
De um recanto lindo em
flor...
5
O seu nome era conhecido
Por todos daquela banda
Filho de pais paraibanos
O seu coração era de Vanda
Toninho tinha um coração
Mangará que não
desmanda...
12
Assim dizia seu velho pai
O certo não, mas o errado
É da conta de todo mundo
A verdade segue o recado
Quem tem o rabo de palha
Cuida pra não ser queimado...
13
Um nordestino trabalhado
A sua mente é um universo
Sabedoria transbordante
Contada ou cantada em
verso
Para alegrar o povo do sertão
O qual na mente vai imerso...
29
No bar do seu Mané
Celestino lá chegou
Cavalgando em sua égua
E ao seu Mané falou
Seu filho é homem de bem
Meu apoio ele ganhou...
30
O coronel sentia muita raiva
De Tony que nunca o obedeceu
Livremente ele trabalhava
E namorava a filha do
compadre seu
Mas o rapaz defendia os
pobres
E a tribo indígena que
sobreviveu...
31
Tony estava muito
preocupado
Com a professora
sequestrada
Então foi à casa de
Celestino
Tentando resolver essa
parada
Celestino conhecia muito
bem
Todos os lugares e todas
as estradas...
32
Procuraram por toda a
noite
E pela manhã numa cabana
Encontraram a professora
Os cangaceiros em campana
Dormiam feitos anjinhos
Naquela situação
desumana...
33
Tony e Celestino
resgataram
A professora do cativeiro
E o coronel quando soube
E desceu o despenhadeiro
E ordenou que ajuntassem
Os cangaceiros no celeiro...
34
Ordenou mais um sequestro
Agora dessa vez era Vanda
Noiva de seu desafeto Tony
A linda doutora paraibana
Assim o coronel deu as
ordens
Para o sequestro da
semana...
50
Batoré apanhou e foi
amarrado
E teve que confessar o
local
Tony reuniu um exercito
E com cuidado cercou o
coqueiral
Lugar onde estava Vanda
Em situação anormal...
51
O lugar do cativeiro foi
cercado
Por muitos homens armados
Quando os cangaceiros
perceberam
Já estavam encurralados
Mesmo assim reagiram
E choveu bala pra todos os
lados...
52
A luta demorou algumas
horas
E Vanda foi com vida
resgatada
Toninho ficou muito feliz
Ao ver sã a sua amada
Morreram dezoito cangaceiros
Mas a luta não estava terminada...
53
Toninho foi para a fazenda
As contas com o coronel
acertar
Ao se aproximar da sede
Logo se ouviu o pipocar
Foram tiros pra todos os
lados
Para o sertão melhorar...
54
A luta foi cautelosa
E para muitos foi mortal
O coronel foi vencido
Em seu próprio quintal
Morreu como onça brava
E para o sertão foi
sensacional...
55
O sertão agora estava
Em completa harmonia
Foi instalada uma escola
A qual funcionava noite e
dia
A doutora montou seu consultório
Para aumentar mais a
alegria...
56
Assim a baixa da égua
Foi aos poucos crescendo
Tornou-se um bom lugar
E foi cada dia se
desenvolvendo
Crianças e adultos na
escola
Todos estavam
aprendendo...
57
Tony e Vanda se casaram
E dedicaram as suas vidas
ao povo
Amavam com criatividades
Tudo que se chamava de
novo
Assim a Baixa da Égua
Tornou-se um lugar
vistoso...
58
Toninho tinha uma família
Respeitosa e de boa gente
Procuravam com educação
Semear um mundo diferente
Onde o povo fosse mais
feliz
E o sertão mais
contente...
59
Assim termino esses versos
Sem mandar ninguém pra o
inferno
Com amor e muita coragem
Eles criaram um mundo
moderno
Justiça sempre foi à
prioridade
Sem abandonar o amor
fraterno...
60
Viventes da Baixa da Égua
Vivem sempre antenados
E nesta profusão cultural
Eles estão sempre ligados
As histórias vão tecendo
Deixando o lugar mais amado...
Francis Perot
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